Conforme os equinos evoluíram, os primeiros pré-molares, conhecidos como dentes de lobo, se tornaram desnecessários. Quando presentes são dentes sem formato definido e vestigiais, alojados onde se assenta a embocadura – especialmente o bridão – dessa forma, sofrem trauma direto dessa ferramenta. Isso gera muita dor e resulta em reações de cabeça, isto é, resistência do animal à embocadura como uma forma de escapar da dor.
A extração de dentes de lobo não é uma prática recente. É realizada há milhares de anos desde a domesticação do cavalo e faz parte da rotina de inspeção odontológica dos médicos veterinários, sendo este o único profissional capacitado já que é necessário uso de anestésicos, sedação e ferramentas específicas. Após a extração, juntamente com demais ajustes da mesa dentária, os animais costumam aceitar melhor os comandos de mão do cavaleiro e passam a se alimentar melhor, aproveitando sua fase de crescimento ao máximo.
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